Culpado e envergonhado!
Por: Evanderson H. Cunha
Você já se sentiu assim ou está sentindo? Eu já! Na verdade todo cristão deveria saber encarar suas falhas porque Cristo já afastou a nossa culpa e vergonha. Gostaria de ter dito isto, embora saiba que é assim. Mas absorvi a frase do texto “Abrindo o jogo: a Confissão” de David Tripp. Não fosse ele um dos maiores nomes da literatura cristã do momento, diria que estou fazendo propaganda de seu trabalho, pois outro dia, aqui, falei de alguns enfoques de seu novo livro: “o que você esperava?”
Caminhemos com Tripp. Ele lembra, apropriadamente, a propósito do tema acima, que é revelador o fato de que a primeira coisa que Adão e Eva fizeram após desobedecer a Deus foi se cobrir e se esconder. Pela primeira vez, eles sentiram vergonha e culpa. Temiam ser descobertos e julgados, e apesar de tentar jogar a culpa no outro, estavam empenhados num jogo tolo.
Jogar a culpa em outro não aquietou seus corações. Não lhes trouxe paz. O que tinham feito lhes trouxe vergonha e culpa em relação a Deus. É importante entender que a vergonha e a culpa não eram experiências psicológicas ou emocionais, eram reais, e era necessário lidar com elas.
Segundo Tripp, lidar com a nossa culpa e vergonha – é disso que toda a Bíblia trata. Trata da redenção, isto é, do pagamento de uma dívida de culpa e de vergonha que precisava ser paga. O pagamento foi feito na cruz. Jesus, pendurado na cruz ao lado de marginais, assumiu a nossa vergonha. Ele pagou a nossa culpa, assumindo o nosso pecado e pagando o preço por ele – a morte.
Jesus Cristo fez isso, mesmo não tendo nenhum motivo para se sentir culpado ou envergonhado, porque ele era um homem perfeito. Não fez tudo isso por ele mesmo. Cada ato nesse processo era substitutivo. Foi feito por nós. Por que? Para que a culpa e a vergonha não nos prendessem.
O autor do texto aludido, que é membro da equipe pastoral da Tenth Presbyterian Church, em Filadelfia, destaca que a confissão não deveria ser aquela coisa aterrorizante que sempre procuramos evitar; e pecado e fraqueza não deveria ser aquele elefante na sala, que sabemos estar bem ali e mesmo assim não conseguimos falar sobre ele. A confissão deveria ser vista como um presente maravilhoso de que todos nós precisamos!
Sobre o autor: Evanderson H. Cunha
- Bacharel em Teologia pelo Seminário JMC
- Bacharel em Teologia pela FACETEN – Reconhecido pelo MEC
- Mestre em Aconselhamento Bíblico pelo CPAJ
- Doutor em Ministério pelo CPAJ
Clique aqui e conheça o Seminário Presbiteriano Brasil Central extensão Ji-Paraná.