A estratégia do contencioso
Por: Ewerton B. Tokashiki
Jesus nunca agradou a todos os seus ouvintes. Na verdade, ele não tinha essa intenção, nem se preocupava quando os fariseus, escribas, saduceus e as pessoas influenciadas por eles se ofendiam com o seu ensino. O compromisso de Cristo era com a verdade! Ele estava pregando o evangelho do reino de Deus e veio salvar àqueles que criam na Palavra de Deus.
Os adversários de Jesus, mesmo não achando nele o que acusar, tentando distorcer o que ele dizia. Sabemos que “os escribas e fariseus começaram a contestá-lo com veemência, fazendo perguntas a respeito de muitos assuntos, com o objetivo de tirar daquilo que ele dizia um motivo para o acusar” (Lc 11.53-54). Esta foi a estratégia deles até o dia da condenação de Cristo diante do sinédrio e de Pilatos. Eles usaram de meias verdade misturadas com meias mentiras, distorcendo o que o Senhor disse, e criando uma falsa narrativa a fim de torná-lo condenável.
O contencioso não se preocupa com a verdade. A amargura produz um desejo insaciável de destruição. É sabido que numa guerra a primeira coisa que morre é a verdade. E isto é um fato! O amor pelo próprio pecado leva o sujeito a odiar a verdade, a santidade e a justiça, bem como a desprezar quem vive essas virtudes e as ensina. Foi isso o que aconteceu com Cristo. Os líderes dos judeus tiveram a sua hipocrisia religiosa revelada, se viram denunciados pelo simples ensino de Cristo e para esconderem a sua vergonha acharam mais fácil desmoralizar o Mestre.
Sobre o autor: Ewerton B. Tokashiki
Pastor na Igreja Presbiteriana de Cerejeiras (2000-2005 [6 anos]); na Primeira Presbiteriana de Porto Velho (2006-20016 [11 anos])
Leciono disciplinas teológicas desde 1998 em diferentes instituições
Assistente de direção e bibliotecário no Seminário Teológico Presbiteriano JMC [2017-2018]
Pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Teófilo Otoni [2019]
Escritor e tradutor
Sites e blogs do autor:
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Traductione Reformata