Salmo 45 - Casamento entre Cristo e sua igreja

Por: Rogério Bernini Junior

"Cristo se deleita com a formosura e a beleza dos justos".

Martinho Lutero 

Primeira exortação:  olhe para o noivo 

Essa exortação primeiro diz respeito à afeição que a Igreja deve ter por Cristo. Como ela deve olhar para o

Seu Salvador. O verso um, por exemplo, revela uma afeição que a igreja deve ter de dentro para fora: De boas palavras transborda o meu coração; em outras palavras, o meu coração ferve. De que forma uma mulher mundana olha para os seus pretendentes? Elas se apegam apenas à aparência, à estética, àquilo que apenas os olhos físicos podem ver. Mas, a Igreja deve sempre olhar para Cristo com o coração. Trata-se de uma amor sincero, honesto, um amor irresistível. Da mesma forma que essa noiva deseja ansiosamente estar com seu noivo, a Igreja deve desejar a comunhão com Cristo.  

Segundo, diz respeito às qualidades que ela deve observar e almejar na pessoa e obra de Cristo. Nos versos 1 a 8 o salmista descreve como o rei está adornado, vestido, quais são as suas qualidades e os seu dotes. As qualidades e os dotes de um homem eram essenciais para que a família da noiva permitisse o matrimônio. Um homem com poucas ou quase nada em suas qualidades e dotes é um homem reprovado; não serve ou não está preparado para constituir uma família. Um homem desprovido de dotes é um homem que não poderá sustentar e proteger uma mulher e seus filhos. Um homem sem qualidades e dotes para se casar é um infortúnio, um peso e vergonha para a sua família.

As Qualidades do Noivo: 

No verso 2 esse homem é belo, formoso. Ele não é só formoso, mas é o mais formoso dentre todos os homens da terra. Suas afeições externas e internas são vistas e aprovadas por todo o povo. Ninguém se compara a esse homem. A sua afeição externa condiz com a graça que nutre o seu coração. Em outras palavras, ele é gracioso não apenas por fora, mas também por dentro. O seu coração é cheio de graça, bondade, amor. Não é um amor fingido, mas é um amor honesto e verdadeiro. Perceba que a beleza externa do noivo condiz perfeitamente com o seu caráter. Em outras palavras, os homens mais bonitos e afeiçoados são os que possuem, em seu caráter, graça, bondade e amor.   

A graça de Deus está entesourada na pessoa do seu Filho de tal forma que é impossível de resistir o seu amor pelo seu povo. Podemos verificar a demonstração dessa qualidade de Cristo quando nos deparamos com Romanos 5.8: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

Nos versos 3 a 5, esse homem possui outras qualidades: sua força e habilidade para a guerra. São qualidades importantes, porque todo homem que deseja se casar deve estar preparado para proteger, se necessário for, com a própria vida, a sua esposa e filhos.  

O verso 3 o descreve como herói de guerra, ele possui glória e majestade. O verso quatro descreve sua chegada até o lugar onde sua noiva o espera. Sua entrada é triunfal: montado em um cavalo de forma imponente, vitorioso, com um olhar penetrante em direção a sua noiva, ou seja, é um homem decidido, vigoroso não apenas em sua força, mas ele é o cavaleiro da justiça e da verdade.  

E nisto reside a sua firmeza e sensibilidade para com sua noiva: ele ama a noiva com base na justiça e na verdade. No final do verso quatro o salmista diz que ele ensinará proezas, ou seja, que ele não apenas é o portador da verdade e da justiça, como também a aplicará com perfeição a sua esposa. Ele ensinará sua noiva a viver na justiça e na verdade.  

O verso 5 descreve a sua vitoriosa campanha de guerra contra seus inimigos antes que ele se encontrasse com a sua noiva. Primeiro o noivo derrotou e destruiu todos os seus inimigos. A primeira tarefa do noivo antes de encontrar sua amada é derrotar seus inimigos, é abrir o caminho para que a verdade e a justiça seja o governo desse matrimônio.  

A imagem que temos do noivo é no campo de batalha. Uma rápida retrospectiva dele no campo de batalha passando entre os corpos dos seus inimigos caídos no campo, todos perfurados com as flechas lançadas do seu arco. Ele está dando provas de seu valor e da sua honra.  

As Bençãos do Noivo:

Nos versos 6 e 7 ele não é apenas um homem belo e justo, mas é um rei. Ele é um rei que se destaca dentre todos os príncipes e governantes das nações. Há uma ligação do verso cinco com o verso 6 quando nos diz que “os povos caem submissos a ti".  

Quando o rei for buscar sua noiva, primeiro, todas as nações estarão debaixo dos seus pés. Todos os príncipes e reis da terra terão se curvado diante dele porque ele não permitirá que sua noiva seja afligida pelos seus inimigos novamente, como foi outrora no passado.  

O seu reinado não é temporário, e essa é uma das bençãos aqui mencionadas pelo salmista. Nunca mais sua noiva irá experimentar os horrores do passado de escravidão e  abusos sofridos nas mãos dos seus inimigos, porque o rei sujeitará todos os povos sob o seu domínio. O noivo não permitirá que a sua noiva veja os horrores da violência, perversão e crueldade dos povos. Ela será poupada, protegida e instruída perpetuamente pelo seu marido.  

No verso 8 o salmista destaca a majestade e  a glória desse rei ao descrever suas roupas, paramentos e joias. Elas são mais chamativas do que o óleo fino, os perfumes e os temperos mais caros dos reis (mirra e aloés). Sua aparência é mais esplêndida e admirável do que todos os palácios do mundo e o soar dos mais belos cânticos dos grandes compositores. Em outras palavras, nada, por mais belo que seja, pode ofuscar a glória e a grandiosidade desse rei.  

Segunda exortação: prepare-se para se encontrar com o noivo

A partir do verso 9 a noiva está diante do seu noivo, ela se prepara para recebê-lo. Ele está para ir ao seu encontro. O verso 9 destaca a beleza e a virtude dessa noiva. Primeiro ela é chamada de rainha. Ela não é uma rainha por direito ou por ser de uma linhagem real, mas porque o noivo a escolheu para ser sua rainha. Ela não tem direito algum de exercer alguma realeza porque ela foi resgatada de uma condição vil de escravidão. Nos versos 10 a 17 a rainha é exortada a corresponder ao amor e à boa vontade do seu noivo, o rei.  

Primeiro: "Ouve, filha; vê com atenção..." Parecenos que é um pai falando com a sua filha. É unânime que se trata do próprio Deus falando com ela. É o próprio Deus falando com o seu povo. "Ouvir" e "dar atenção" são as mesmas coisas - significa não rejeitar a instrução, mas recebê-la com amor, devoção e alegria.  

Segundo: "Esquece o teu povo e a casa de teu pai". Isso coaduna com Gênesis 2: 24: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". É dever de todo homem e de toda mulher renunciar sua parentela, deixar sua dependência aos seus pais, deixar a infância e a meninice para trás e transformarem-se em pessoas maduras. Devem se unir para que um reino seja estabelecido conforme a justiça e a verdade.  

Nesse caso, a noiva é exortada a deixar seu pai e sua mãe, deixar seu povo, seu passado de sofrimentos e horrores; abandonar a escravidão do Egito em seu coração, deixar para trás todos os ídolos e cultos pagãos dos egípcios e seguir com o seu noivo para reinar com ele sobre todo o mundo.  

Onde está a beleza dessa noiva? Não está meramente nos adornos externos, mas nas suas qualidades e virtudes como rainha. A beleza externa da noiva não será realçada se a sua beleza interna não for transparecida em sua conduta e palavras. Mulheres que apenas realçam sua beleza estética e física são repudiadas e rejeitadas pelo rei. São como adúlteras e prostitutas que são repulsivas aos olhos dos homens que seguem a verdade e a justiça. O adorno da noiva deve ser a verdade e a justiça. É isso que torna as nossas irmãs em Cristo belas e formosas.  

Minhas caras irmãs jovens, não queiram se casar com um homem cuja beleza e formosura é a justiça e a verdade, se você não está vestida com as roupas da justiça e da verdade em seu coração. O tipo de homem que você atrai demonstra o caráter do seu coração. O tipo de homem que se aproxima de você revela quais vestimentas e adornos você tem usado não apenas por fora, mas principalmente por dentro.  

Terceiro: "...pois ele é o teu senhor; inclina-te perante ele." Uma das coisas mais estranhas que assisti na televisão algum tempo atrás foi a coroação da rainha Elizabeth II, quando o seu marido, o Duque de Edimburgo, curvou-se perante ela prometendo-lhe obediência. Uma das frases mais chocantes foi: "torno-me o seu vassalo". Não é um homem que se torna servo de sua mulher, mas é a mulher que se torna serva do seu senhor. Não é Cristo que está submisso à Igreja, mas é a Igreja que é chamada de serva do seu marido. Ela é quem deve obedecer seu Senhor da mesma forma que Sara chamou seu marido Abraão de senhor.  

É muito propícia a forma como a noiva é conduzida até ao rei pelas suas damas de honra - todas virgens. O verso 16 nos diz que não são os pais dela que conduzirão a noiva ao rei. Esta é uma imagem muito didática para lembrar que a noiva está sendo resgatada pelo seu noivo. Quando uma mulher é solteira está submissa e dependente do seu pai. Mas, para não ficar desamparada, ela precisa de um marido.  

O homem é descrito aqui como um resgatador, da mesma forma que Boaz resgatou a moabita Rute, que ficou viúva e dependendo da generosidade dos fazendeiros e agricultores de Belém. Todo homem quando se casa com uma mulher é o seu resgatador. Uma mulher sem pai, sem marido e sem filhos é uma mulher desamparada. Uma mulher sempre precisará de um homem para protegê-la e ampará-la, senão ela será vulnerável.  

É curioso e triste o caso de muitas mulheres que se envolvem com o feminismo. Mulheres que defendem a pauta ideológica do feminismo são mulheres desprotegidas, desamparadas, entregues à violência de homens cruéis, pervertidos e corruptos. As mulheres que pulam neste rio turvo e escuro chamado feminismo estão cometendo suicídio por não saberem as pedras pontudas e mortais que se encontram no leito desse rio. E só quem pode salvá-las é Cristo.  

Da mesma forma, a Igreja sem Cristo é uma noiva desamparada, desprotegida, vulnerável aos seus inimigos. A Igreja é como essa noiva que depende do seu Senhor para ser protegida e amada. A Igreja depende de Cristo para ser resgatada de sua condição difícil e penosa.  

Quarto: "Em roupagens bordadas conduzem-na perante o rei..." A noiva é exortada a ser conduzida pelas damas de honra até o seu rei. Ela deve preservar sua vestidura recamada de ouro. As virgens, não as meretrizes, devem ser suas companheiras. A noiva deve sempre ter como companheiras e amigas a verdade e a justiça. Deve sempre ser acompanhada e aconselhada por moças santas e submissas. Suas irmãs são as virgens e suas inimigas são as prostitutas.  

Esse trecho do Salmo 45 trata da preparação da noiva para encontrar com o seu noivo. Os versos 13 a 17 diz respeito a santidade da Igreja para ir ao encontro do seu Senhor Jesus. Cristo não vai encontrar a sua amada com suas roupas sujas, manchadas e violadas com a imundície do pecado. Antes de chegar, Cristo enviou virgens como damas de honra para acompanhá-la até a chegada do noivo. Essas virgens são como irmãs. A propósito, em se tratando da Igreja, com quem será que ela tem andando nestes últimos dias? Quem tem sido as companheiras da Igreja? As virgens da Palavras de Deus e do Seu Santo Espírito, ou as meretrizes do mundo?  

Quinto: "O teu nome te farei celebrado de geração a geração...". A noiva é exortada a esperar e perseverar. Todos os seus pensamentos e anseios deve ser pela chegada do noivo e o que ele fará por sua noiva. Ela deve pensar e desejar que o dia da chegada do noivo se apresse em seu coração. Ela deve desejar as recompensas e os mimos que o noivo tem para ela. Ela será celebrada entre as nações do mundo. Ela será rainha com o seu noivo por todas as gerações. Ela será reverenciada para sempre como esposa do rei.  

Essa exortação no verso dezessete diz respeito às bodas do Cordeiro, como será as núpcias do noivo e da noiva. A noiva estará pronta para ser recebida pelo noivo, o rei fará com que seja feito um memorial perpétuo para sua esposa. Em outras palavras, jamais se esquecerão dela. Todos os povos e nações celebrarão a sua rainha. E esse relacionamento entre o rei e sua esposa será para sempre, de maneira que nem mesmo a morte será capaz de separálos.  

CRISTO E A SUA IGREJA 

Para que serve o casamento? Por que Deus criou o matrimônio? No Antigo Testamento, por várias vezes,

Deus se dirigiu ao seu povo com uma linguagem bem peculiar ao casamento. Através dos profetas Jeremias, Ezequiel e Oséias, Deus exortou o seu povo como se um marido estivesse falando com a sua esposa. Em Efésios 5: 22-33 o apóstolo Paulo fala do casamento entre um homem e uma mulher como um treinamento para o casamento

entre a Igreja e Cristo no novo céu e nova terra.  

Relacionamentos Líquidos

Os relacionamentos de hoje não são mais duradouros. Vivemos uma época em que os historiadores definem os nossos dias como sendo das "relações líquidas" ou os "relacionamentos descartáveis". O Sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos precursores dessa constatação social e cultural dos nossos tempos. Em seu livro "Amor Líquido", Bauman mostra como as relações não são mais sólidas e como as pessoas fragilizaram os laços humanos.  

É espantoso ver que os nossos avós e pais (pelo menos a grande maioria) permaneciam casados até um deles morrer. Meus avós paternos permaneceram casados por quase 60 anos, o casamento só veio acabar por causa da morte da minha avó. Meus pais ainda estão vivos e casados há quase 40 anos. Há cinquenta anos divórcio era uma palavra que quase ninguém ousava pronunciar. Hoje, os números de divórcios aumentaram consideravelmente. Os relacionamentos tendem a durar no máximo 2 ou 3 anos.  

As pessoas não estão mais preocupadas em saber qual a nação ou família em que elas pertencem, em qual a ideologia política se encaixam, quem são os seus amigos e os seus relacionamentos, mas elas estão preocupadas em definir o que elas desejam em sua vida. Do coletivismo, a humanidade foi para o individualismo. Por isso, os relacionamentos não duram muito tempo entre as pessoas, exceto quando elas se apegam aos animais de estimação em seus apartamentos.

Relacionamento Perpétuo de Cristo e a Sua Igreja

Contudo, por mais que as relações entre indivíduos estejam fragilizadas por causa do seu egoísmo e hedonismo, ainda assim, a relação entre Cristo e a sua Igreja não será jamais abalada por quaisquer que sejam as ameaças e as fraquezas que a Igreja ainda possui. O Salmo 45 deixa claro que é o noivo quem preserva, protege e ampara a sua noiva com todas as suas qualidades e bençãos. As qualidades e virtudes da noiva só são possíveis por causa de Cristo, que é o seu resgatador e o

seu Senhor.  

O Divórcio Entre Deus e Israel 

É impressionante ver como o livro de Ezequiel fala da relação de Deus com o seu povo. A relação de Israel com Deus era como de uma mulher que nasceu de um parto difícil e doloroso: ainda recém-nascida foi abandonada pela sua mãe (Ez 16: 1-6). Deus viu o seu nascimento, cuidou dela, limpou seu sangue do parto doloroso, cuidou dela, alimentou-a, vestiu-a de roupas belíssimas, adornou-a com joias, colocou uma coroa sobre a sua cabeça e quando ela atingiu a sua maioridade, casou-se com ela para que não ficasse desamparada (Ez 16: 7-14). Mas, mesmo tendo sido resgatada e amada, a noiva resolveu abandonar seu marido e se prostituir com estranhos (Ez 16: 15-36).  

Por algumas vezes, Deus também se divorciou da sua esposa, o povo de Israel. Mas, o divórcio não resultou em novo casamento com outra esposa, porque Deus só tem um povo, só tem uma Igreja e só tem uma esposa. Ele a abandonou, permitiu que por um tempo ela voltasse para sua vida de sofrimento e escravidão nas mãos dos seus antigos inimigos, ela se prostituiu com eles e ainda tornouse sua prisioneira e voltou a viver os horrores e a violência dos seus opressores.  

Deus denunciou Israel dizendo que, como uma meretriz, em vez de andar com as virgens de honra, preferiu suas irmãs de escravidão e devassidão, como Samaria, Sodoma e Gomorra (Ez 16: 45-52). Algumas vezes, Deus entrega a sua Igreja ao seu próprio coração para que ela se arrependa e seja purificada.  

Cristo Resgata o Seu Povo

Apesar de Deus ter divorciado por um tempo da sua esposa, prometeu que ela seria resgatada novamente e jamais voltaria a sua vida de adultérios e prostituição com as nações ímpias.  

Essa promessa se cumpriu em Cristo Jesus quando o Noivo deu a Sua vida por Sua noiva, venceu a morte e Satanás através da morte de cruz, redimiu com o seu sangue a sua Igreja e, agora, está preparando essa noiva através da purificação da Palavra e do Espírito. Está adornando-a com vestes brancas e limpas, com joias e uma coroa sobre a sua cabeça para o grande Dia do Senhor.  

O que a Igreja de Cristo deve fazer é manter-se santa e pura. Deve sempre limpar-se. Deve todos os dias ter seus olhos apenas para o seu noivo. A Igreja, como a noiva de Cristo, deve ficar no seu devido lugar e aguardar que Cristo, como o noivo, venha ao seu encontro.  

Nós cristãos precisamos entender que somos uma comunidade. O cristão não pode pensar em si mesmo apenas, porque Cristo deu sua vida por todos os Seus eleitos. Cristo não pensou em si mesmo, mas pensou na sua Igreja, como um homem que ama a sua esposa a ponto de dar a vida por ela.  

Para Reflexão

1. Em que contexto este Salmo foi escrito? 
2. Por que o noivo, e não a noiva, é a figura principal nas cerimônias de casamento na antiga aliança? 
3. Como o noivo é apresentado a noiva no Salmo 45? 
4. Quais são as qualidades e os dotes do noivo? E por que ele possui estas qualidades? 
5. Quais exortações o salmista faz a noiva? 
6. Quais as virtudes da noiva conforme o Salmo 45? 
7. Por que Deus instituiu o casamento na terra entre um homem e uma mulher? Qual o propósito disto? 
8. O que significa "relacionamentos liquidos"?
9. O Relacionamento entre Cristo e a Igreja é líquido? Por que?  

Sobre o autor: Rogério Bernini Junior

Rev. Rogério Bernini Junior nasceu em São José dos Campos - SP em 29 de abril de 1982. Foi criado em uma família cristã desde o seu nascimento e filho mais velho dos missionários Pr. Rogério Bernini e Dna. Rosely Bernini. É bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano Brasil Central - Extensão Rondônia e pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). É músico e compositor. Coordena desde 2012 o projeto "Cante a Palavra" para divulgação de hinos e cânticos congregacionais. Foi pastor auxiliar da Primeira Igreja Presbiteriana de Porto Velho de janeiro de 2008 à novembro 2016. Atualmente pastoreia a Congregação Presbiteriana Aliança Reformada em Porto Velho desde Dezembro de 2016. É casado com Rachel Bernini e tem dois filhos, Natan e Levi.