Breve Catecismo de Westminster (1647 - 1648)

Por: Westminster Autores

Pergunta 1. Qual é o fim principal do homem?
R:  O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.

Ref.: Rom 11.36;  Sal.  73.24-26;  João. 17.22,24     


Pergunta 2. Que regra Deus nos deu para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar?
R:  A palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar.

Ref.: .Gal.1.8,9;   Isaías. 8.20;   Luc. 16.29,31;   II Tim. 3.15-17;   


Pergunta 3 – O que as Escrituras principalmente  ensinam?
R: As Escrituras  ensinam, principalmente, o que o homem deve crer a respeito de Deus, e o dever que Deus requer do homem.

Ref.: .Mq. 6.8;   Jo. 20.31;   Jo.3.16


Pergunta 4 – O que é Deus?
R:  Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

Ref.:. Jo 4.24;   2. Sl. 90.2;    Ml 3.16;   Tg. 1.17;   I Rs. 8.27;   Jr. 23.24;   Is. 40.22 ;  Sl. 147.5;  Rm. 16.27;  Gn. 17.1;Ap. 19.6; Is. 57.15;   Jo.17.11;   Ap. 4.8;  Dt. 32.4;   Sl. 100.5; Rm. 2.4; Ex. 34.6; Sl. 117.2.


Pergunta 5 – Há mais de um Deus?
R: Há um só Deus, o Deus vivo e verdadeiro.

Ref.:  Dt. 6.4; Jr. 10.10


Pergunta 6 – Quantas  pessoas há na Divindade?
R:  Há três pessoas na Divindade: O pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três pessoas são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória.

Ref.:  Mt. 3.16,17;  Mt. 28.19; II Co. 13.13


Pergunta 7 – Que são os decretos de Deus?                                                           
R: Os Decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para a sua própria glória, ele preordenou tudo o que acontece.

Ref.:  Ef. 1.11; At. 4.27-28; Sl. 33.11; Ef. 2.10; Rm. 9.22.23; ; Rm. 11.33


Pergunta 8 – Como Deus executa seus decretos?
R: Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência.1

Ref.:  Ap. 4.11;Ef. 1.11


Pergunta 9 – Qual é a obra da criação?
R: A obra da criação é aquela pela qual Deus fez todas as coisas do nada, pela palavra do seu poder, no espaço de seis dias, e tudo muito bem.

Ref.: .Hb. 11.3; Ap. 4.11;  Leia-se Gênesis 1.1-31


Pergunta 10 – Como Deus criou o homem?
R:  Deus criou o homem, macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade, com domínio sobre as criaturas.

Ref.:  Gn 1.27;  Cl. 3.10;  Ef. 4.24 ;    Gn. 1.28


Pergunta 11 – Quais são as obras da providência de Deus?
R: As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar toras as suas criaturas, e todas as ações delas.

Ref.:  Sl. 145.17;   Sl. 104.24 ;   Hb. 1.3;  Mt. 10.29-30; Sl. 103.19


Pergunta 12 – Que ato especial de providência Deus exerceu para com o homem, no estado em que ele foi criado?
R: Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição de perfeita obediência, proibindo-lhe comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob pena de morte.

Ref.:  Compare Gn. 2.16.17 com Rm 5.12-14; Rm10.5; Lc 10.25-28, e com os pactos feitos com Noé e Abraão. Gn. 2.16.17; Rm 5.12-14; Rm. 10.5; Lc. 10.25-28; :p>   Gn 2.17   


Pergunta 13 – Nossos primeiros pais conservaram-se no estado em que foram criados?
R: Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, caíram do estado em que foram criados, pecando contra Deus.

Ref.: Gn 3.6-8, 13; II Co 11.3


Pergunta 14 – O que é pecado?
R:   Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei.

1 I Jo 3.4; Tg. 4.17; Rm 3.23


Pergunta 15 – Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados?
R: O pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados foi o comerem do fruto proibido.

Ref.:  Veja-se à  pergunta 13; Gn. 3.6


Pergunta  16 – Todo o gênero humano caiu na primeira transgressão de Adão?
R: Visto que o pacto foi feito com Adão, não só para ele, mas também  para a sua posteridade, todo o gênero humano, que dele procede por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na sua primeira transgressão.

Ref.:  At. 17.26   - veja também a questão 12;  Gn 2.17; Rm. 5.12-20; I Co 15.21,22


Pergunta  17 – A que estado a queda reduziu o gênero humano?
R: A queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria.

Ref.: Rm 5.12; Gl 3.10


Pergunta  18 – Em que consiste a pecaminosidade do estado em que o homem caiu?
R: A pecaminosidade do estado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão original e na corrupção de toda a sua natureza, o que ordinariamente se chama pecado original, juntamente com todas as transgressões atuais que procedem desse estado.

Ref.:  Rm 5.12,19; I Co 15.22 :p> ;   Rm 5.6; Ef 2.1-3; Rm 8.7,8; Gn 6.5; Rm 3.10-20; Sl 51.5; Sl 58.3;  Tg 1.14,15; Mt 15.19


Pergunta 19 – Qual é a miséria do estado em que o homem caiu?                         
R: Todo o gênero humano, pela sua queda, perdeu a comunhão com Deus, está debaixo de sua ira e maldição, e assim ficou sujeito a todas as misérias nesta vida, à própria morte e às penas do Inferno, para sempre.

Ref.: Gn3.8,24;  Ef 2.3;   Rm 6.23; Rm5.14


Pergunta  20 – Deus deixou todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria?
R: Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade, desde toda a eternidade, eleito alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria, e os trazer a um estado de salvação, por meio de um Redentor

Ref.:  Ef 1.4-7;   Tt 3.4-7; Tt 1.2;   Gl 3.21;   Rm 3.20-22


Pergunta  21 – Quem é o Redentor dos eleitos de Deus ?
R: O único Redentor dos eleitos de Deus é o Senhor Jesus Cristo, que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre.

Ref.:  I Tm 2.5;   Jo 1.1,14; Jo 10.30; Fp 2.6; Gl 4.4;   Fp 2.5-11


Pergunta  22 – Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem?
R:   Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado.

Ref.:  Jo 1.14;  Hb 2.14;  Mt 26.38;   Lc 1.31,35,41,42;   Gl 4.4;   Hb 4.15;   Hb 7.26


Pergunta  23 – Que ofícios Cristo exerce como nosso Redentor?
R:  Cristo, como nosso Redentor, exerce o ofício de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação.

Ref.:  At 3.22;   Lc 4.18,21;   Hb 5.5,6;   Hb 4.14,15;   Ap 19.16;   Is 9.6,7;   Sal 2.6


Pergunta  24 – Como Cristo exerce o ofício de profeta?
R:   Cristo exerce o ofício de profeta, revelando-nos, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salvação.

Ref.:  Jo 1.1,4;   Jo15.15;   Jo 20.31;   II Pe 1.21;   Jo 14.26


Pergunta  25 – Como Cristo exerce o ofício de sacerdote?
R:   Cristo exerce o ofício de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo, uma só vez, em sacrifício, para satisfazer a justiça divina, para reconciliar-nos com Deus e para fazer contínua intercessão por nós.

Ref.:  Hb 9.14,28;   Rm 3.26;   Rm 10.4;   Hb 2.17;   Hb 7.25


Pergunta  26 – Como Cristo exerce o ofício de rei?
R:   Cristo exerce o ofício de rei, sujeitando-nos a si mesmo, governando-nos e protegendo-nos, reprimindo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos.

Ref.:  Sl 110.3;   Is 33.22;   I Co 15.25;   At. 12.17;   At. 18.9,10


Pergunta  27 – Em que consistiu a humilhação de Cristo?
R:   A humilhação de Cristo consistiu em ele nascer, e isso em condição baixa, feito sujeito à lei, em sofrer as misérias desta vida, a ira de Deus e a amaldiçoada morte na cruz, em ser sepultado e permanecer debaixo do poder da morte durante certo tempo.

Ref.:  Lc 2.7;    Fp 2.6-8;    II Co 8.9;   Gl 4.4;   Is 53.3;   Mt 27.46;   Lc 22.41-44 :p>;   Gl 3.13;   Fp 2.8;   I Co 15.3,4


Pergunta  28 – Em que consiste a exaltação de Cristo?   
R:   A exaltação de Cristo consiste em ele ressurgir dos mortos no terceiro dia; em subir ao Céu e estar sentado à mão direita de Deus Pai, e em vir para julgar o mundo no último dia.

Ref.:  Veja-se o último texto citado, acima ( I Co 15.3,4 );   At 1.9;   Ef 1.19,20;   At 1.11; At 17.31


Pergunta 29 – Como somos feitos participantes da redenção adquirida por Cristo?
R:   Somos feitos participantes da redenção adquirida por Cristo, pela eficaz aplicação dela a nós pelo seu Santo Espírito.

Ref.: 1 Jo 1.12,13;   Jo 3.5,6;   Tt 3.5-6


Pergunta 30 – Como o Espírito nos aplica a redenção adquirida por Cristo?
R:  O Espírito nos aplica a redenção adquirida por Cristo, operando em nós a fé e nos unindo a Cristo por meio dela, em nossa vocação eficaz.

Ref.:  Ef 2.8;   Jo 15.5;   I Co 6.17;   I Co1.9;   I Pe 5.10


Pergunta 31 – O que é vocação eficaz?
R:   Vocação eficaz é a obra do Espírito de Deus, pela qual, convencendo-nos de nosso pecado e de nossa miséria, iluminando nossos entendimentos no conhecimento de Cristo, e renovando nossa vontade, nos persuade e habilita a abraçar Jesus Cristo, que nos é oferecido de graça no Evangelho.

Ref.:  II Tm 1.9,9;  Ef 1.18,20;   At 2.37; At 26.18;   Ez 11.19;   Ez 36.26,27;   Jo 6.44,45;  Fp 2.13;  Dt 30.6;  Ef 2.5


Pergunta 32 – De que bênçãos participam, nesta vida, aqueles que são eficazmente chamados?
R:   Aqueles que são eficazmente chamados participam, nesta vida, da justificação, adoção e santificação, e das diversas bênçãos que acompanham estas graças ou delas procedem.

Ref.:  Rm 8.30;   Ef 1.5;   I Co 1.30


Pergunta 33 – O que é justificação?
R:  Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante de si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé.

Ref.:  Ef 1.7;   II Co 5.19,21;   Rm 4.5;   Rm 3.22-25;   Rm 5.17-19;  Rm 4.6-8;   Rm 5.1;   At 10.43;  Gl 2.16;  Fp 3.9


Pergunta 34 – O que é adoção?
R:  Adoção é um ato da livre graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios.

Ref.:  I Jo 3.1;   Jo 1.12;  Rm 8.14-17


Pergunta 35 – O que é santificação?
R:  Santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão.

Ref.:  II Ts 2.13 :p>;   Ef 4.23,24;   Rm 6.4,6,14;   Rm 8.4


Pergunta 36 – Quais são as bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, a adoção e a santificação, ou delas procedem?
R:  As bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, a adoção e a santificação, ou delas procedem, são:  certeza do amor de Deus, paz de consciência, alegria no Espírito Santo, aumento de graça e perseverança nela até ao fim.

Ref.:   Rm 5.1,2,5;   Rm 14.17 :p>;   Cl 1.10,11;   Pv 4.18;   Ef 3.16-18;   II Pe 3.18;   Jr 32.40;   I Jo 2.19,27;   Ap 14.12;   I Pe 1.5; I Jo 5.13


Pergunta 37 – Quais são as bênçãos que os crentes recebem de Cristo na hora da morte?
R:  As almas dos crentes, na hora da morte, são aperfeiçoadas em santidade, e imediatamente entram na glória; e seus corpos, estando ainda unidos a Cristo, descansam na sepultura até a ressurreição.

Ref.:  Lc 23.43;   Lc 16.23;   Fp1.23;   II Co5.6-8;   I Ts 4.14;  Rm 8.23; I Ts 4.14


Pergunta 38 – Quais são as bênçãos que os crentes recebem de Cristo na ressurreição?
R:  Na ressurreição, os crentes, sendo ressuscitados em glória, serão publicamente reconhecidos e absolvidos no dia do juízo, e tornados perfeitamente felizes no pleno deleite de Deus,  por toda a eternidade.

Ref.:  I Co 15.42,43;  Mt 10.32;  Mt 25.33,34;   Sl 16.11;  I Co 2.9;   I Ts 4.17


Pergunta 39 – Qual é o dever que Deus exige do homem?
R:  O dever que Deus exige do homem é obediência à sua vontade revelada.

Ref.:  Dt 29.29;   Mq 6.8;   I Sm 15.22


Pergunta 40 – Que revelou Deus primeiramente ao homem como regra de sua obediência?
R:  A regra que Deus revelou primeiramente ao homem para sua obediência foi a lei moral.

Ref.:  Rm 2.14,15;  Rm 10.5


Pergunta 41 – Onde está a lei moral resumidamente compreendida?
R:  A lei moral está resumidamente compreendida nos Dez Mandamentos.

Ref.:  Mt 19.17-19


Pergunta 42 – Qual é o resumo dos Dez Mandamentos?
R:  O resumo dos Dez Mandamentos é: amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todas as nossas forças e de todo o nosso entendimento; e ao nosso próximo como a nós mesmos.

Ref.:   Mt 22.37-40


Pergunta 43 – Qual é o prefácio dos Dez Mandamentos?
R:  O prefácio dos Dez Mandamentos está nestas palavras: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.”

Ref.: Ex 20.2


Pergunta 44 – Que nos ensina o prefácio dos Dez Mandamentos?
R:  O prefácio dos Dez Mandamentos nos ensina que temos a obrigação de guardar todos os mandamentos de Deus, por ser ele o Senhor nosso Deus e nosso Redentor.

Ref.: Dt 11.1


Pergunta 45 – Qual é o primeiro mandamento?
R:  O primeiro mandamento é: “Não terás outros deuses diante de mim.”

Ref.:  Ex 20.3


Pergunta 46 – Que exige o primeiro mandamento?
R:  O primeiro mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como único Deus verdadeiro, e nosso Deus, e como tal adorá-lo e glorificá-lo.

Ref.:  A exposição dos Dez Mandamentos, encontrada nas respostas às perguntas 46-81, são deduções dos próprios mandamentos e das regras estabelecidas no Catecismo Maior, questão 99. Os textos citados são fornecidos para mostrar que estão de acordo com o ensino geral das Escrituras;   I Co 28.9;  Dt 26.17;  Sl 95.6,7;   Mt 4.10;   Sl 29.2


Pergunta 47 – Que proíbe o primeiro mandamento?
R:  O primeiro mandamento proíbe negar, deixar de adorar ou glorificar ao verdadeiro Deus, como Deus, e nosso Deus, e dar a qualquer outro a adoração e a glória que só a ele são devidas.

Ref.:   Sl 14.1;  Rm 1.20,21,25;   Sl 81.11:p>;  Rm 1.25


Pergunta 48 – Que nos ensina, especialmente, pelas palavras “diante de mim”, no primeiro mandamento?
R: As palavras, “diante de mim”, no primeiro mandamento, nos ensinam que Deus, que vê todas as coisas, toma conhecimento e muito se ofende do pecado de Ter-se em seu lugar outro deus.

Ref.: I Cr 28.9;    Sl 44.20,21


Pergunta 49 – Qual é o segundo mandamento?
R: O segundo mandamento é: “Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem de coisa alguma do que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e Quarta  geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia para com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos.”

Ref.: Ex  20.4-6


Pergunta 50 – Que exige o segundo mandamento?
R: O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e íntegros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu em sua Palavra.

Ref.: Dt 12.32;   Mt 28.20;  Dt 32.46      


Pergunta 51 – Que proíbe o segundo mandamento?
R: O segundo mandamento proíbe adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira não prescrita em sua Palavra.

Ref.:   Dt  4.15-19;  At 17.29    Dt 12.30-32


Pergunta 52 – Quais são as razões anexas ao segundo mandamento?
R:  As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós, a sua propriedade em nós e o zelo que ele tem pelo seu próprio culto.

Ref.: Sl 95.2,3    Sl 45.11   Ex 34.14


Pergunta 53 – Qual é o terceiro mandamento?
R: O terceiro mandamento é: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus.”

Ref.: Ex 20.7


Pergunta 54 – Que exige o terceiro mandamento?
R: O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes, títulos e atributos, ordenanças,  palavras e obras de Deus.

Ref.: Sl 29.2;  Mt 6.9;   Ap 15.3,4;  Ml  1.14   Sl 138.2    Sl 107.21,22


Pergunta 55 – Que proíbe o terceiro mandamento?
R:  O terceiro mandamento proíbe toda profanação ou abuso de quaisquer coisas por meio das quais Deus se faz conhecer.

Ref.:   Ml 2.2;   Is 5.12


Pergunta 56 – Qual é a razão anexa ao terceiro mandamento?
R: A razão anexa ao terceiro mandamento é que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar de seu justo juízo.

Ref.: Dt. 28.58,59


Pergunta 57 – Qual é o quarto mandamento?
R: O quarto mandamento é; “Lembra-te de santificar o dia de Sábado. Trabalharás seis dias, e farás neles tudo o que tens para fazer. O sétimo dia, porém, é o Sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia obra alguma, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias os céus, a terra e o mar, e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia sétimo e o santificou.”

Ref.: Ex 20.8-11


Pergunta 58 – Que exige o quarto mandamento?
R:  O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a ele dedicado.

Ref.:  Lv 19.30;   Dt 5.12;  Is 56.2-7 :


Pergunta 59 – Qual dos sete dias Deus designou para ser o Sábado (= descanso) semanal?
R: Desde o princípio do mundo, até a ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e a partir de então, prevaleceu o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o Sábado cristão (= Domingo).

Ref.: Gn 2.3;  Lc 23.56; :p> At 20.7;  I Co 16.1,2;  Jo 20.19-26;


Pergunta 60 – De que modo se deve santificar o Sábado (= Domingo)?
R: Deve-se santificar o Sábado (=Domingo) com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações  temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, exceto o tempo suficiente para as obras de pura necessidade e misericórdia.

Ref.: Lv 23.3; Ex 16.25-29; Jr 17.21,22 ;  Sl 92.1,2; Lc 4.16; Is 58.13; At 20.7; Mt 12.11,12


Pergunta 61 – Que proíbe o quarto mandamento?
R: O quarto mandamento proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade, ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca de nossas ocupações e recreações temporais.

Ref.: Ez 22.26; Ml 1.13; Am 8.5;  Ez 23.38 ;  Is 58.13; Jr 17.27,27


Pergunta 62 - Quais são as razões anexas ao quarto mandamento?
R: As razões anexas ao quarto mandamento são: a permissão de Deus de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si a propriedade especial do dia sétimo, o seu próprio exemplo, e a bênção que ele conferiu ao dia de descanso.

Ref.: Ex 31.15,16;   Lv 23.3;  .Ex 31.17;   Gn 2.3


Pergunta 63 - Qual é o quinto mandamento?
R: O quinto mandamento é: "Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma longa vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar."

Ref.: Ex. 20.12


Pergunta 64 - Que exige o quinto mandamento?
R: O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores, ou iguais.

Ref.:  Ef 5.21,22; Ef6.1,5,9; Rm 13.1; Rm 12.10


Pergunta 65 - Que proíbe o quinto mandamento?
R:   O quinto mandamento proíbe o negligenciamento ou fazermos alguma coisa contra a honra e o dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações.

Ref.:  Rm 13.7,8


Pergunta 66 -  Qual é a razão anexa ao quinto mandamento?
R: A razão anexa ao quinto mandamento é: uma promessa de longa vida e prosperidade (tanto quanto sirva para a glória de Deus e o próprio bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento.

Ref.:  Ef 6.2,3


Pergunta 67 - Qual é o sexto mandamento?
R: O Sexto mandamento é: "Não matarás."

Ref.: Ex 20.13


Pergunta 68 -  Que exige o sexto mandamento?
R: O sexto mandamento exige todos os esforços lícitos para preservar a nossa própria vida  e a de nossos semelhantes.

Ref.:  Ef 5.29;   Sl 82.3,4;  Jó 29.13;  I Rs 18.4


Pergunta 69 - Que proíbe o sexto mandamento?
R:  O sexto mandamento proíbe o tirar a nossa própria vida, ou a de nosso próximo, injustamente, e tudo aquilo que para isso concorre.

Ref.: At 16.28; :p>   Gn 9.6;   Mt 5.22; I Jo 3.15; Gl 5.15; Pv 24.11,12


Pergunta 70 - Qual é o sétimo mandamento?
R: O sétimo mandamento é:  "Não adulterarás."

Ref.: Ex 20.14


Pergunta 71 -  Que exige o sétimo mandamento?
R:  O sétimo mandamento exige a preservação de nossa própria castidade, e a de nosso próximo, no coração, nas palavras e na conduta.

Ref.: I Ts 4.4,5;  I Co 7.2;  Ef 5.11,12 ;  Mt 5.28 ;  Ef 4.29; Cl 4.6;  I Pe 3.2  (veja-se o contexto)


Pergunta 72 - Que proíbe o sétimo mandamento?
R: O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos, palavras e ações impuros.

Ref.: Mt 5.28;  Ef 5.4;    Ef 5.3 :


Pergunta 73 - Qual é o oitavo mandamento?
R: O oitavo mandamento é: "Não furtarás."

Ref.: Ex 20.15


Pergunta 74 - Que exige o oitavo mandamento?                   
R: O oitavo mandamento exige que procuremos o lícito adiantamento das riquezas e do estado exterior, tanto o nosso como o de nosso próximo.

Ref.: II Ts 3.10-12; Rm 12.17; Pv 27.23 ;  Lv 25.35; Fp 2.4; Pv 13.4; Pv 20.4; Pv 24.30-34


Pergunta 75 - Que proíbe o oitavo mandamento?
R: O oitavo mandamento proíbe tudo o que impede ou pode impedir, injustamente, o adiantamento da riqueza ou do bem-estar exterior, tanto o nosso como o de nosso próximo.

Ref.: I Tm 5.8;  Ef 4.28; Pv 21.6; II Ts 3.7-10


Pergunta 76 - Qual é o nono mandamento?
R: O nono mandamento é: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo."

Ref.: Ex 20.16


Pergunta 77 - Que exige o nosso mandamento?
R:  O nono mandamento exige a manutenção e promoção da verdade entre os homens e a manutenção de nossa boa reputação e a de nosso próximo, especialmente quando somos chamados a dar testemunho.

Ref.: Zc 8.16; I Pe 3.16; At 25.10 ;  III Jo 12;  Pv 14.5,25


Pergunta 78 - Que proíbe o nono mandamento?
R: O nono mandamento proíbe tudo o que é prejudicial à verdade, ou injurioso, tanto à nossa reputação como à de nosso próximo.

Ref.: Pv 19.5; Pv 6.16-19;  Lc 3.14; Sl 15.3


Pergunta 79 - Qual é o décimo mandamento?
R:  O décimo mandamento é: "Não cobiçaras a cada do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.

Ref.:  Ex. 20.17


Pergunta 80 - Que exige o décimo mandamento?                       
R:  O décimo mandamento exige pleno contentamento com a nossa própria condição, bem como disposição caridosa para com o nosso próximo e tudo o que lhe pertence.

Ref.: Hb 13.5;  Rm 12.15; Fp 2.4; I Co 13.4-6


Pergunta 81 - Que proíbe o décimo mandamento?
R: O décimo mandamento proíbe todo o descontentamento com a nossa própria condição toda inveja ou pesar à vista da prosperidade de nosso próximo e toda tendência e afeições desordenadas a alguma coisa que lhe pertença.

Ref.: I Co 10.10 ;  Gl 5.26;  Cl 3.5


Pergunta 82 - Será alguém capaz de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus?
R: Nenhum mero homem, desde a queda é capaz, nesta vida, de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus; ao contrário, diariamente quebra por pensamentos, palavras e obras.

Ref.: I Rs 8.46;  I Jo 1.8;  I Jo 2.6;  Gn 8.21;  Tg 3.8;  Tg 3.2


Pergunta 83 - São igualmente odiosas todas as transgressões da lei?
R: Alguns pecados, em si mesmos, e em razão de diversas agravantes, são mais odiosos à vista de Deus do que outros.

Ref.: Sl 19.13;  Jo 19.11


Pergunta 84 - Que merece cada pecado?
R: Cada pecado merece a ira e a maldição de Deus, tanto nesta vida, como na vindoura.

Ref.: Gl 3.10; Mt 25.41


Pergunta 85 - Que exige Deus de nós para que possamos escapar à sua ira e maldição em que temos incorrido pelo pecado? :
R: Para escaparmos à ira e maldição de Deus, em que temos incorrido pelo pecado, Deus exige de nós fé em Jesus Cristo e arrependimento para a vida, com o uso diligente de todos os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção.  

Ref.: At 20.21; Mc 1.15; Jo 3.18;  Veja-se Pergunta 88, abaixo.


Pergunta 86 - O que é fé em Jesus Cristo?
R: Fé em Jesus Cristo é uma graça salvadora, pela qual  o recebemos e confiamos só nele para a salvação, como ele nos é oferecido no Evangelho.

Ref.: Hb 10.39;  Jo 1.12;  Fp 3.9;  Jo 6.40


Pergunta 87 - O que é arrependimento para a vida?
R: Arrependimento para a vida é uma graça salvadora, pela qual o pecador, tendo uma verdadeira consciência de seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de aversão pelos seus pecados, os abandona e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.

Ref.: At 11.18;  At 2.37 ;  Jl 2.13 ;  II Co 7.11; Jr 31.18,19; At. 26.18 ;  Sl 119.59


Pergunta 88 - Quais são os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção?
R: Os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os sacramentos e a oração, os quais todos se tornam eficazes aos eleitos para a salvação.

Ref.:  At 2.41,42; Mt 28.19,20


Pergunta 89 - Como a Palavra se tora eficaz para a salvação?
R: O Espírito de Deus torna a leitura, especialmente a pregação da Palavra, meios eficazes para convencer e converter os pecadores,  para os edificar em santidade e conforto, por meio da fé para salvação.

Ref.: Sl 19.7; Sl 119.130; Hb 4.12 :p> ;  I Ts 1.6; Rm 1.16; Rm 16.25;At 20.32


Pergunta 90 - Como se deve ler e ouvir a Palavra a fim de que ela se torne eficaz para salvação?                         
R: Para que a Palavra se torne eficaz para a salvação, devemos ouvi-la com diligência, preparação e oração, recebê-la com fé e amor, guardá-la em nossos corações e praticá-la em nossas vidas.

Ref.: Pv 8.34;  Lc 8.18; I Pe 2.1,2; Sl 119.18;  Hb 4.2;  II Ts 2.10;  Sl 119.11;  Lc 8.15; Tg 1.25


Pergunta 91 - Como os sacramentos se tornam meios eficazes da salvação?
R:  Os sacramentos tornam-se meios eficazes da salvação, não por alguma virtude que eles ou aqueles que os ministram tenham, mas somente pela bênção de Cristo e pela obra do seu Espírito naqueles que pela fé os recebem.

Ref.: I Pe 3.21; At 8.13,23; I Co 3.7; I Co 6.11; I Co 12.13


Pergunta 92 - O que é um sacramento?
R:  Um sacramento é uma santa ordenança, instituída por Cristo, na qual, por sinais sensíveis, Cristo e as bênçãos do novo pacto são representados, selados e aplicados aos crentes.

Ref.: Mt 26.26-28; Mt 28.19 :p> ;  Rm 4.11


Pergunta 93 - Quais são os sacramentos do Novo Testamento?
R: Os sacramentos do Novo Testamento são o Batismo e a Ceia do Senhor.

Ref.: Mt 28.19 ;  I Co 11.23


Pergunta 94 - O que é Batismo?
R: Batismo é um sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo significa e sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da graça, e a promessa de pertencermos ao Senhor.

Ref.: Veja-se Mt 28.19, citado na questão acima; Gl 3.27; Rm 6.3;  Rm 6.4


Pergunta 95 - A quem o Batismo deve ser ministrado?                 
R: O Batismo não deve ser ministrado àqueles que estão fora da igreja visível, enquanto não professarem sua fé em Cristo e obediência a ele, mas os filhos daqueles que são membros da igreja visível devem ser batizados.

Ref.: At 2.41;  Gn 17.7,10; Gl 3.17,18,29; At 2.38,39


Pergunta 96 -  O que é Ceia do Senhor?
R: A Ceia do Senhor é um sacramento no qual, dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo, se anuncia a sua morte; e aqueles que participam dignamente tornam-se, não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue, com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça.

Ref.: Mt 26.26,27; I Co 11.26 : ;  I Co 10.16; Ef 3.17


Pergunta 97 - Que se exige para participar dignamente da Ceia do Senhor?
R: Exige-se daqueles que desejam participar dignamente da Ceia do Senhor que se examinem sobre o seu conhecimento em discernir o corpo do Senhor, sobre a sua fé para se alimentar dele, sobre o seu arrependimento, amor e nova obediência, para não suceder que, vindo indignamente, comam e bebam para si a condenação.

Ref.: I Co 11.28,29; :p> Jo 6.53-56;  Zc 12.10;  I Jo 4.19; Gl 5.6;  Rm 6.4; Rm 6.17-22 ;  I Co 11.27


Pergunta 98 - O que é oração?
R:  Oração é um oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com confissão dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericórdias.

Ref.: Sl 62.8; Sl 10.17 ;  I Jo 5.14; Mt 26.39; Jo 6.38 ;  Jo 16.23 ;  Dn 9.4;  Fp 4.6


Pergunta 99 -  Que regra Deus nos deu para o nosso direcionamento em oração?                        
R: ê Toda a Palavra de Deus é útil para nos dirigir em oração, mas a regra especial de direcionamento é aquela formada de oração que Cristo ensinou aos seus discípulos, e que geralmente se chama a Oração do Senhor.

Ref.: II Tm 3.16,17; I Jo 5.14;  Mt 6.9


Pergunta 100 -  O  que o prefácio da Oração do Senhor nos ensina?
R:  O prefácio da oração do Senhor, que é: "Pai nosso que estás no céu", nos ensina que devemos aproximar-nos de Deus com toda a santa reverência e confiança, como filhos a um pai capaz e pronto para nos ajudar, e também nos ensina a orar com os outros e por eles.

Ref.: Is 64.9; Lc 11.13; Rm 8.15 ;  Ef 6.18; At 12.5; Zc 8.21


Pergunta 101 -  Pelo que oramos na primeira petição?
R: Na primeira petição, que é: "Santificado seja o teu nome", pedimos que Deus nos habilite, a nós e aos outros, a glorificá-lo em tudo aquilo em que se dá a conhecer; e que disponha tudo para a sua própria glória.

Ref.:  Sl 67.1-3; II Ts 3.1;  Is 64.1,2; Rm 11.36


Pergunta 102 - Pelo que oramos na Segunda petição?
R:  Na Segunda petição, que é: "Venha o teu reino", pedimos que o reino de Satanás seja destruído e que o reino da graça seja adiantado; que nós e os outros a ele sejamos guiados e nele guardados, e que cedo venha o reino da glória.

Ref.: Sl 68.1;  II Ts 3.1; Sl 67.1-3; Rm 10.1;  Ap 22.20; II Pe 3.11-13


Pergunta 103 - Pelo que oramos na terceira petição?
R: Na terceira petição, que é: "Seja feita a tua vontade, assim na terra como no Céu, pedimos que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no Céu.

Ref.: Sl 119.34-36; At 21.14 ; Sl 103.20-22


Pergunta 104 - Pelo que oramos na Quarta petição?                          
R: ê Na Quarta petição que é: "O pão nosso de cada dia nos dá hoje", pedimos que da livre dádiva de Deus recebamos uma porção suficiente das coisas boas desta vida, e desfrutemos com elas das bênçãos divinas.

Ref.:  Pv 30.8;  I Tm 4.4,5;  Pv 10.22


Pergunta 105 - Pelo que oramos na Quinta petição?
R:  Na Quinta petição, que é: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores", pedimos que Deus, por amor de Cristo nos perdoe gratuitamente todos os nossos pecados, o que somos animados a pedir, porque, pela sua graça, somos habilitados a perdoar de coração ao nosso próximo.

Ref.:  Sl 51.1; Rm 3.24,25; Lc 11.4; Mt 6.14,15


Pergunta 106 - Pelo que oramos na Sexta petição?
R:  Na Sexta petição, que é: "E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal", pedimos que Deus nos guarde de sermos tentados a pecar, ou nos preserve e livre, quando formos tentados.

Ref.:   Mt 26.41;  Sl 19.13; I Co 10.13;  Sl 51.10,12


Pergunta 107 - Que nos ensina a conclusão da Oração do Senhor?

R:  A conclusão da Oração do Senhor, que é: "Porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém", nos ensina que na oração devemos confiar somente em Deus, e louvá-lo em nossas orações, atribuindo-lhe reino, poder e glória. E em testemunho do nosso desejo e certeza de sermos ouvidos, dizemos: Amém.

Ref.:  Dn 9.18,19;   I Co 29.11-13;   I Co 14.16;  Ap 22.20,21



Sobre o autor: Westminster Autores

Participantes da Assembleia:

Fonte: https://www.apuritansmind.com/westminster-standards/assembly-members/

Adoniram Byfield (1602-1660)
Alexander Henderson (1583–1646)
Andrew Perne (1596-1654)
Anthony Burgess (1600-1663)
Anthony Tuckney (1599–1670)
Archibald Campbell (1598-1661)
Archibald Johnston (1611–1663)
Arthur Hesilrige (1601–1661)
Benjamin Pickering (sd)
Benjamin Rudyerd (1572–1658)
Brocket (ou Peter) Smith (1586-1653)
Calybute Downing (1606-1644)
Cornelius Burges (1589-1665)
Daniel Burgess (1645-1713)
Daniel Cawdrey (Cawdry) (1588–1664)
Daniel Featley (1582-1645)
Edmund Calamy (1600-1666)
Edmund Staunton (1600-1671)
Edward Corbet (falecido em 1658)
Edward Montagu (1602-1671)
Edward Reynolds (1599-1676)
Ephraim Pagitt (1575-1647)
Francis Cheynell (1608-1665)
Francis Rous (1579-1659)
Francis Taylor (1589-1656)
Francis Whiddon (falecido em 1658)
Francis Woodcock, (1614-1649)
Gaspar Hickes (falecido em 1677)
George Gillespie (1613-1648)
George Morley (1598–1684)
George Walker (1581-1651)
Hannibal Gammon (1585-1674)
Henry Hall (sd)
Henry Hammond (1605-1660)
Henry Newcome (1627-1695)
Henry Roborough (falecido em 1650)
Henry Scudder (falecido em 1659)
Henry Tozer (1602-1650)
Henry Vane Jr. (1613-1662)
Henry Wilkinson (1610-1675) (Sr.)
Herbert Palmer (1601–1647)
Humphrey Chambers (falecido em 1662)
Humphrey Hardwicke (sd)
James Ussher (1581–1656)
Jeremiah Burroughs (1599-1646)
Jeremiah Whittaker (1599–1654)
John Arrowsmith (1602-1659)
John Ball (1585-1640)
John Bond (1612-1676)
John Campbell (sd)
John Carter (falecido em 1655)
John Clotworthy (falecido em 1665)
John Conant (1608-1694)
John Cook (1608-1660)
John Downame (1571-1652)
John Dury (1596-1680)
John Earle (1601–1665)
John Foxcroft (sd)
John Gibbon (bc1587)
John Glynne (1602-1666)
John Greene (falecido em 1660)
John Hacket (1592-1670)
John Harris (sd)
John Jackson (1600-1648)
John Langley (sd)
John Ley (1583-1662)
John Lightfoot (1602-1675)
John Maitland (sd)
John Maynard (1600–1665)
John Philips (Phillips) (1585-1663)
John Strickland (1601-1670)
John Wallis (1616–1703)
John Ward (sd)
John White (1575-1648)
John Wilde (sd)
Joseph Caryl (1602-1673)
Joshua Hoyle (falecido em 1654)
Josias Shute (1588-1643)
Marinheiro de Lázaro (1607-1675)
Matthew Newcomen (1610-1669)
Nathaniel Fiennes (1608–1669)
Nicholas Proffet (sd)
Obadiah Sedgwick (1600-1658)
Oliver Bowles (1574-1644)
Oliver St. John (1598–1673)
Peter Sterry (1613-1672)
Philip Delme (sd)
Filipe Henrique (1631-1696)
Philip Nye (1595-1672)
Ralph Brownrig (1592–1659)
Richard Byfield (1598–1664)
Richard Capel (1586-1656)
Richard Gilpin (1625-1700)
Richard Heyrick (1600–1667)
Richard Holdsworth (1590-1649)
Richard Love (1596-1661)
Richard Vines (1600–1656)
Robert Baillie (1602-1662)
Robert Bolton (1572-1631)
Robert Crosse (1606-1683)
Robert Harris (1581-1658)
Robert Rich (1587–1658)
Robert Sanderson (1587-1663)
Samuel Crossman (1623-1683)
Samuel de la Place (1580-1637)
Samuel Gibson (sd)
Samuel Rutherford (1600-1661)
Samuel Ward (1577-1640)
Simeon Ashe (d.1662)
Stanley Gower (1600–1660)
Stephen Marshall (1594–1655)
Sydrach Simpson (1600–1655)
Theodore Bathurst (1587-1652)
Thomas Baylie (1582–1663)
Thomas Carter (sd)
Thomas Case (1598-1682)
Thomas Clendon (sd)
Thomas Coleman (1598–1674)
Thomas Ford (1598–1674)
Thomas Gattaker (1574–1654)
Thomas Goodwin (1600-1680)
Thomas Hill (falecido em 1653)
Thomas Hodges (1600-1672)
Thomas Mockett (1602-1670)
Thomas Shepard (1605-1649)
Thomas Thorowgood (sd)
Thomas Valentine BD (1586-1665)
Thomas Westfield (1573-1644)
Thomas White (falecido em 1672)
Thomas Young (1587-1655)
Walter Yonge (1599-1649)
Ponte William (1600-1670)
William Carter (1605–1658)
William Fiennes (1582–1662)
William Gouge (1575-1653)
William Greenhill (1591-1671)
William Lyford (1598-1653)
William Mew (1602-1669)
William Nicholson (1591-1672)
William Pierrepont (1607–1678)
William Price (1597-1646)
William Rathband (sd)
William Spurstowe (1605-1666)
William Strode (1598–1645)
William Strong (falecido em 1654)
William Twisse (1578–1646)

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Última atualização: 19/05/2018 12:27:25



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